Por que as cores do Flamengo são preto e vermelho?

Descubra agora mesmo tudo o que está por trás da história das cores do Flamengo e entenda o porque elas mudaram

O gigante rubro-negro carioca, atual campeão da Libertadores da América e um dos melhores times do Brasil. Essas são algumas formas de definir as cores do Flamengo, que tem dominado o continente nos últimos anos.

Por onde se passa, é possível encontrar as cores do Flamengo. O clube é uma das instituições mais populares de todo o Brasil e, não à toa, é considerado o time do povo. 

A torcida do Mengão é, muito provavelmente, a maior de toda a nação brasileira, não importa o estádio que o clube carioca jogar, é certeza que a torcida rubro-negra irá marcar presença. 

Essa popularidade não surgiu nos dias de hoje, o Mengão sempre foi um dos mais famosos nacionalmente e internacionalmente. 

Mas isso se deve muito pelo começo da história do clube. Por ser um time recém fundado no Rio de Janeiro, o Flamengo precisou fazer seus treinos no começo de sua história nas praias da cidade, o que permitia uma aproximação entre os jogadores e sua torcida. 

É linda a trajetória rubro-negra, mas você sabia que as cores do Flamengo nem sempre foram preto e vermelho? Essa é uma história que você vai acompanhar agora mesmo. 

As antigas cores do Flamengo 

É difícil pensar no Flamengo sem as cores vermelho e preto, mas o começo da história deste clube passou longe dessas cores e até mesmo do esporte. 

O Grupo Regatas Flamengo surgiu na noite de 17 de novembro de 1895, na Praia do Flamengo, posteriormente o nome passaria a ser “Clube”. O objetivo inicial era criar uma equipe para disputar as competições de remo, somente 17 anos depois que a estreia no futebol aconteceu.

As primeiras cores do Flamengo no futebol foram azul e amarelo, que era uma forma de prestar homenagem ao céu da Guanabara e às riquezas naturais do Brasil.

Porém, assim como muitos clubes no Brasil, as contas começaram a ficar apertadas por conta dos uniformes.

Em uma assembléia realizada logo após um ano da fundação do Regatas Flamengo, o tesoureiro Felisberto Laport, reportou que os materiais de confecção vinham da Inglaterra e que estava afetando as contas do clube, já que as camisas desbotavam rapidamente por conta do sol e da água salgada. 

Além disso, a equipe nunca conseguiu vencer uma competição utilizando essas cores, o máximo que o grupo alcançava era a terceira colocação e rendeu o apelido “Clube de Bronze”, que era uma provocação de seus rivais.

Tendo tudo isso em vista, Nestor Barros, um dos fundadores e secretário do clube, sugeriu a mudança para as cores vermelho e preto. A ideia foi aprovada e a partir dai em diante o clube se tornou o maior rubro-negro do Brasil.

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