Você não vai acreditar no valor que Marcos Braz embolsa como vereador

A gestão do vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, tem sido objeto de intensos questionamentos por parte da torcida rubro-negra devido à sua gestão no departamento de futebol do clube.

Embora tenha investido milhões em contratações de renomados jogadores e o time tenha conquistado títulos significativos nos últimos anos, os tumultos nos bastidores do clube têm servido como ilustração das críticas ao seu desempenho.

Curiosamente, enquanto a situação na Gávea parece caótica, Marcos Braz continua exercendo suas funções como vereador no Rio de Janeiro, cargo que ocupa desde o início de 2021 e que é altamente remunerado. De acordo com informações disponíveis no portal da transparência do Rio de Janeiro, o vice-presidente do Flamengo recebe um salário mensal de R$17.219,14 dos recursos públicos.

Marcos Braz terá que dar explicações como vereador pela confusão em Shopping

Braz inclusive vem sendo alvo de uma investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio. Isso porque na última terça-feira (19), quando trocou socos com um torcedor do Flamengo em um shopping, ele havia confirmado presença em uma sessão que acontecia paralelamente na Câmara.

Em entrevista coletiva ele explicou que se trata de um ato comum e que será multado em parte de seu salário por sua ausência. Também considerou um exagero a convocação pelo Conselho de Ética:

“Às terças e quintas, das 13h30 às 16h, você dá presença virtual para entrar no sistema. Eu posso falar, eu posso ouvir, tenho conhecimento das pautas. Quando chega às 16h, se você não botar o dedo, você toma falta e é descontado. Eu tomei a falta, eu não fiz nenhuma ilegalidade. Vou ser descontado.” começou a dizer

“Você às vezes faz a presença virtual para ter acesso às declarações dos outros vereadores. Muitas vezes não entro no virtual e vou para a Câmara. E aí tenho minha presença validada. Posso não estar nessa parte virtual e, se eu chegar lá às 16h, eu participo das votações.” continuou.

” Vereador pode ir na casa e votar o que quiser. Essa matéria não tem nada a ver com Comissão de Ética. Comissão de Ética é usado por estupro ou assassinato. E eu vou pra Comissão de Ética porque fui comprar um presente para a minha filha. É do jogo. Mas vou resolver isso antes.” concluiu.

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