O jornalista Washington Rodrigues, conhecido popularmente como Apolinho, que era um dos milhares de torcedores rubro-negros, morreu na última quarta-feira (15) aos 87 anos, no Rio de Janeiro. O radialista lutava contra um câncer agressivo.
Washington nunca escondeu seu amor e carinho pelo Flamengo, se declarando abertamente um torcedor rubro-negro. Além de repórter, ele também trabalhou no clube carioca em duas oportunidades. Em 1995, foi treinador do Mais Querido, onde conquistou o vice-campeonato da Supercopa Libertadores, e em 1998, esteve presente como diretor de futebol.
Apolinho criou várias expressões populares como “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo”, “Briga de cachorro grande”, entre muitas outras. Foi considerado um dos principais repórteres da história do rádio, Washington comandava o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi.
Washington era um dos milhões de rubro-negros, amava o clube e profissão
Mesmo sendo declaradamente flamenguista, o jornalista era considerado um dos mais imparciais na hora de comentar sobre os demais clubes do Rio de Janeiro, sendo um dos únicos que tinha aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas.
Além disso, Apolinho era conhecido e respeitado no meio jornalístico, tendo recebido todos os prêmios já criados para homenagear um jornalista esportivo. A Rádio Tupi, onde Washington trabalhava, publicou uma homenagem ao radialista nas redes sociais.
Vários torcedores rubro-negros também prestaram suas homenagens ao comunicador nas redes sociais. O profissional deixou três filhos.
Sobre comandar o elenco do Flamengo, Apolinho certa vez disse: “Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas às vezes que ele me convocar eu vou. Pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo”, disse em tom descontraído e bem-humorado.
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