Tá explicado! Vazam detalhes do julgamento de Gabigol

Um dos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJAD), Ivan Pacheco, contou em entrevista ao portal ‘UOL’ que não houve qualquer tipo de perseguição ao atacante Gabigol, do Flamengo. Nesta semana, o jogador recebeu uma suspensão de dois anos por tentar fraudar um exame antidoping, que teve resultado negativo. A decisão cabe recurso.

Como o caso aconteceu no dia 8 de abril do ano passado, a pena já começou a ser cumprida, o que faz com que Gabigol só possa retornar às atividades como jogador profissional apenas na mesma data do ano que vem. Até lá, o atacante não poderá jogar pelo Flamengo e nem estar presente nos treinos.

“A pena é baseada no código. Todos os ritos processuais e legais foram cumpridos. Ninguém inventou essa pena para o Gabigol, não se fez um julgamento especial porque é ele. O rito seguiu estritamente de acordo com o regulamento”, destacou o auditor, antes de completar:

“O controle, a coleta das amostras, todo procedimento da notificação dos atletas até lacrarem as amostras e mandar para o laboratório seguem um padrão internacional. Segundo os oficiais de controle que foram coletar as amostras do Gabriel, ele não manteve esse padrão. Eles caracterizaram isso como tentativa de fraude”, disse Ivan Pacheco.

Auditor explica punição a Gabigol por antidoping

Agora, Flamengo e Gabigol se uniram e vão até a Corte Arbitral do Esporte (CAS) para recorrer da decisão. A ideia é que o jogador possa receber um efeito suspensivo para que tenha condições de retornar às atividades. O clube carioca entende que a pena foi muito rigorosa e que o atleta não tentou fraudar o exame, mas apenas agiu de forma ‘desrespeitosa’.

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