Nesta segunda-feira (25), Gabigol foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), por tentativa de fraude antidoping, e acabou suspenso por dois anos. Apesar de ainda caber recurso, a situação do atacante não é favorável. Entretanto, esse não foi o único caso de suspensão no futebol brasileiro.
O goleiro Omar Reis Santos, de 34 anos, pegou o dobro da pena de Gabigol, ou seja, quatro anos. Recentemente, o arqueiro atuou pelo Nação Araquari e participou do Campeonato Catarinense.
Natural de São Paulo, o rapaz começou a carreira no Bahia, em 2010, quando ganhou uma oportunidade nos profissionais para a disputa da Série B. Naquele ano os baianos subiram para a elite do nacional. Após sair do tricolor de aço em 2016, teve passagens modestas por Gil Vicente (POR), Água Santa, Rio Branco-AC e Caldense, até chegar no Juventude em 2019 e cair no doping.
Além de Gabigol, outro atleta brasileiro recebeu a punição
Omar acusou com a substância Ostarina na urina, que é um modulador metabólico que previne desgaste muscular, uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping, ser encontrada em sua urina.
No primeiro julgamento, realizado um ano e oito meses após o teste positivo, o arqueiro foi suspenso por apenas quatro meses. Em 2019, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) entrou com um pedido de recurso para um novo julgamento.
A nova audiência deu um resultado completamente diferente. Omar recebeu a pena máxima de quatro anos de suspensão, só retornando aos gramados neste ano para defender as cores do Araquari, que foi rebaixado no Campeonato Catarinense.
Gabigol não escapou da punição, que começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, quando foi realizada a coleta de exames no CT do clube. Dessa forma, o camisa 10 está impedido de jogar até abril de 2025.
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