Na calada da noite, Thiago Maia acabou assinando para jogar na França

Em uma movimentação marcante do mercado da bola em 2017, o Santos Futebol Clube viu dois de seus atletas fazerem as malas para a França, rumo ao Lille. O volante Thiago Maia, uma das joias da Vila Belmiro, foi vendido por uma quantia significativa de 14 milhões de euros, aproximadamente R$ 51 milhões na época, firmando um contrato de cinco anos com o clube francês.

Paralelamente, Caju, lateral-esquerdo promissor, seguiu o mesmo destino, mas em uma negociação de empréstimo. A condição era clara: se Caju entrasse em campo pelo menos 15 vezes, sua permanência no Lille seria definitiva, pela soma de 4 milhões de euros, cerca de R$ 14,5 milhões.

Thiago Maia foi jogar no Lille

Essa transição não só reforçou os cofres do Peixe, que embolsou 500 mil euros (R$ 1,8 milhões) imediatamente pela liberação dos jogadores, como também reconfigurou o elenco santista, especialmente no meio-campo.

O clube reteve 60% do valor obtido pela venda de Thiago Maia, que se despediu do alvinegro praiano para iniciar um novo capítulo em sua carreira sob as ordens do renomado técnico argentino Marcelo Bielsa.

O desafio de preencher a lacuna deixada por Thiago Maia levou a diretoria do Santos a acelerar as conversas com Matheus Jesus, ex-Ponte Preta, vislumbrando no jovem volante um sucessor à altura. Nesse ínterim, nomes como Yuri, Leandro Donizete e Alison surgiram como opções viáveis para suprir a ausência do agora jogador do Lille.

Quanto a Caju, sua partida teve menos impacto na estrutura tática da equipe, dada a escassez de oportunidades no time principal. De toda forma, a saída de ambos os jogadores rumo ao futebol europeu marcou um período de transição no Santos, que buscou se reestruturar e se adaptar às novas realidades impostas pelo mercado.

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