O futebol carioca acompanhou atentamente o desfecho do julgamento que colocava em xeque a participação uma peça-chave no elenco do Flamengo: Gabigol. O jogador foi punido após ser expulso no último Fla-Flu de 2023, que terminou empatado por 1 a 1. Desta forma, ele e Nino tiveram de enfrentar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas tiveram penas diferentes.
Gabigol, figura emblemática do ataque do Mais Querido, acabou sendo absolvido, garantindo sua presença no restante do Brasileirão daquele ano e, consequentemente, no Campeonato Carioca de 2024. Já Nino, após cumprir suspensão automática, recebeu sinal verde para retornar aos gramados.
Gabigol teve defesa sólida no caso
A defesa do Flamengo, liderada pelo advogado João Marcello Costa, argumentou pela absolvição de Gabigol, destacando a índole do jogador e seu bom histórico dentro das quatro linhas. Da mesma forma, o tricolor, através do advogado Lucas Maleval, defendeu a inocência de Nino, apelando para um lance polêmico envolvendo Diego Ribas em 2021 como comparativo de conduta.
Porém, o julgamento foi marcado por críticas ao árbitro Wilton Pereira Sampaio, com o auditor relator Washington Rodrigues Oliveira expressando na ocasião, total desapontamento pela atuação do juiz, antes considerado um dos melhores do país.
Assim, Gabigol enfrentou acusações sob três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que poderiam lhe render uma suspensão de até seis jogos, algo que não se concretizou.
Com essa decisão, a expectativa agora se volta novamente para Gabigol, que poderá pegar dois anos de suspensão do futebol mundial, por dificultar o processo de exame antidoping no ano passado.
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