Jogador do Flamengo que foi preso recebeu uma fortuna em dinheiro

O goleiro Bruno, ex-jogador do Flamengo preso acusado de envolvimento no assassinato de sua namorada, Eliza Samúdio, em 2010, recebeu uma bolada em dinheiro após mover ação no tribunal de justiça.

O goleiro processou a Editora Record por, segundo sua denúncia, ter usado indevidamente uma imagem sua na capa do livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samúdio”. A defesa do ex-Flamengo pediu indenização de R$ 1 milhão por uso de imagem sem autorização.

O livro, escrito por Leslie Leitão, Paula Sarapu e Paulo Carvalho narra a história e dá detalhes do assassinado de Eliza Samúdio. A obra tem passagens que contam até mesmo os bastidores do time do Flamengo na época, que tinha Adriano Imperador como principal estrela.

A Editora Record, em sua defesa, alegou que a foto utilizada era de autoria do fotógrafo Alexandre Ligório, que autorizou o uso do clique para estampar a capa do livro. Ainda assim, a justiça deu parecer favorável ao goleiro Bruno.

Porém, penas parte do pedido da defesa de Bruno foi acatado, e a editora foi condenada a pagar R$ 30 mil de indenização.

“Por outro lado, o pedido de arbitramento de indenização de 30% do montante bruto decorrente da venda dos exemplares e de direitos à Rede Globo não merece prosperar, eis que a mera veiculação da imagem do autor na capa do livro não implica, por si só, estabelecer o direito de remuneração pelo eventual sucesso de vendas dos exemplares”, disse o juiz na sentença.

O assassinato de Eliza Samúdio

Eliza Samúdio era namorada de Bruno, que brilhava na meta do Flamengo em junho de 2010, época em que a garota de 25 anos foi assassinada. Segundo a justiça, Eliza foi mantida em cárcere privado pelo goleiro e mais tarde assassinada por asfixia. Bruno também foi condenado por ocultamento de cadáver.

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