Ídolo do Flamengo foi acusado de estar ao lado de traficantes

No “Memória do Mengão” de hoje, relembramos um episódio que chocou a torcida e o público, envolvendo o atacante Vágner Love. Em 15 de março de 2010, jogando pelo Flamengo, veio à tona que o jogador seria procurado pela polícia para prestar esclarecimentos sobre sua aparição em um baile na favela da Rocinha, escoltado por indivíduos armados, identificados como traficantes.

Este evento ocorreu após o jogador brilhar em campo, marcando dois gols na vitória do Mais Querido por 4 a 1 contra o Macaé.

As imagens que circularam mostravam Vágner Love não apenas cercado por armas de diversos calibres, mas também chegando ao local em um luxuoso carro importado, acompanhado por homens fortemente armados. Este incidente levantou questões sobre a relação do jogador com os elementos armados e se havia algum vínculo com Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, chefe do tráfico na região na época.

Ídolo do Flamengo na época, Vágner Love se defendeu

Em meio à controvérsia, Vágner Love defendeu sua presença na favela em uma entrevista, alegando a normalidade de visitar tais lugares e destacando seus esforços sociais e laços pessoais na comunidade. Este episódio não apenas colocou o atacante sob olhares críticos do povo, mas também levantou preocupações sobre a exposição de atletas a ambientes potencialmente perigosos.

O caso também se destacou pela exibição de armamento pesado por parte dos traficantes, incluindo uma bazuca capaz de destruir tanques de guerra, ainda que especialistas tenham questionado a operacionalidade da arma nas imagens.

A Secretaria de Segurança apontou o incidente como uma oportunidade para identificar os criminosos envolvidos, evidenciando a complexidade da relação entre o futebol, seus ídolos e as realidades sociais fora dos gramados.

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