Em uma recente entrevista ao Podcrê Podcast, o goleiro Bruno Fernandes desvendou um capítulo até então desconhecido de sua tentativa de retorno ao futebol profissional após ser libertado da prisão em 2017.
O jogador, cuja carreira foi marcada por uma trágica condenação pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, revelou que esteve perto de vestir a camisa do Vasco da Gama, por intermédio do então presidente Eurico Miranda.
Essa notícia surpreendente traz à tona a complexidade da jornada de Bruno após sua saída temporária da prisão. Segundo o goleiro, o interesse do Vasco e de outros clubes emergiu durante um período em que ele priorizava o tempo com a família e sequer considerava a possibilidade de retornar aos gramados.
Bruno estava praticamente fechado com o Vasco
“Quando aconteceu a situação comigo, eu saí de habeas corpus em 2017, quando eu saí, eu queria ficar mais em casa com a minha família e nem pensava em jogar futebol. Comecei a receber várias ligações de vários clubes, vários convites… e do nada apareceu uma ligação do Rio de Janeiro e eu atendi, era o Eurico (Miranda), me fazendo a proposta para ir para o Vasco”, compartilhou Bruno durante a entrevista.
No entanto, as negociações com o clube carioca, bem como com outras equipes interessadas, não avançaram devido ao revés jurídico que levou Bruno de volta ao sistema prisional.
No ano passado, Bruno defendeu o Atlético Carioca, equipe da série C do Campeonato Carioca, onde busca reconstruir sua vida dentro e fora dos campos. A tentativa de volta ao futebol, marcada pela controversa possibilidade de se juntar ao Vasco, reflete não apenas os desafios enfrentados por Bruno na busca por redenção, mas também a complexa relação entre talento, crime e redenção no esporte.
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