Fifa voltou atrás e não reconheceu mundial do Palmeiras

Na última sexta-feira, 1º de março, o Palazzo Verde, espaço de entretenimento vinculado ao Palmeiras e situado em frente ao Allianz Parque, foi palco de uma cerimônia que reacendeu uma das maiores controvérsias do futebol brasileiro: o reconhecimento do título mundial conquistado pelo clube em 1951.

O evento, que celebrou a vitória histórica do Palmeiras, trouxe novamente à tona discussões acaloradas sobre a legitimidade daquela conquista como um título mundial de clubes.

A controvérsia se intensificou após a divulgação de uma tradução referente a uma reunião da Fifa ocorrida em junho de 2014, antes da Copa do Mundo, e que contou com a presença de figuras como Jerôme Valcke, então secretário-geral da Fifa, Joseph Blatter, ex-presidente da entidade, e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF. Importante ressaltar que todos os nomes mencionados estão atualmente banidos do esporte.

Fifa nunca oficializou mundial do Palmeiras

Nesse encontro, um dos temas abordados foi o pedido da CBF para que o torneio de 1951, vencido pelo Palmeiras, fosse reconhecido como a primeira competição mundial de clubes. No entanto, a Fifa nunca oficializou tal reconhecimento, mantendo a Copa Intercontinental e o Mundial de Clubes a partir de 2005 como as únicas competições globais de clubes legítimas, com o São Paulo sendo reconhecido como tricampeão mundial.

Esta questão segue polarizando opiniões. Os torcedores do time paulista defendem a importância e a validade do título de 1951, considerando-o a primeira edição de um Mundial de Clubes, enquanto torcedores de outros clubes, especialmente rivais, questionam essa validade. A falta de um pronunciamento definitivo da Fifa sobre o assunto perpetua o debate e as brincadeiras entre as torcidas, mantendo viva a disputa por reconhecimento e prestígio no futebol brasileiro e internacional.

Até que a Fifa se posicione claramente, o título mundial de 1951 do Palmeiras continuará sendo um tema de divisão e debate entre os fãs de futebol, com cada lado defendendo fervorosamente sua perspectiva sobre a legitimidade dessa conquista histórica.

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