Cinco anos de contrato: Robinho e Flamengo chegaram próximo do acerto

No ano de 2015, o Flamengo reacendeu sua antiga chama por Robinho, na época um dos mais notáveis jogadores do futebol brasileiro, em um episódio que já havia se repetido em temporadas anteriores. Apesar do fervoroso desejo da diretoria Rubro-Negro da época, que gostaria de contar com o atacante, as negociações esbarraram em um obstáculo financeiro quase intransponível.

Robinho, então com 31 anos, apresentou um pedido salarial que fez as esperanças do clube carioca se esvaírem totalmente: R$ 1 milhão por mês, acompanhado de um contrato de cinco anos de duração. Naquela altura, o Flamengo estava bem distante da realidade financeira vivida recentemente.

Desta forma, a diretoria do Mengão Flamengo, embora ainda estivesse disposta a abrir os cofres, considerou os valores solicitados pelo jogador excessivamente elevados, oferecendo, em contrapartida: a metade do valor desejado pelo atacante, acrescida de bonificações por resultados alcançados. Todavia, a proposta foi recusada por Robinho, que se manteve firme em sua exigência original, afastando-se assim da possibilidade de vestir a camisa do Mais Querido.

Robinho negou ida ao Flamengo em outras ocasiões

O Flamengo já havia demonstrado interesse no jogador em ocasiões anteriores, datando da gestão de Patricia Amorim e se estendendo à administração de Eduardo Bandeira de Mello. Inclusive, houve um esforço significativo para avançar nas tratativas, que incluiu um encontro com Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, em terras cariocas durante o Natal de 2012.

Ainda assim, a história se repetiu em 2014, sob a recomendação do técnico Vanderlei Luxemburgo, mas as negociações foram novamente barradas pelos altos custos envolvidos.

Enquanto Robinho optava por voltar ao Santos, clube que o projetou para o estrelato e onde conquistou o título paulista naquele ano, o Mengão prosseguia em sua missão de fortalecer o elenco. O projeto incluía não apenas melhorias dentro de campo, mas também um impulso ao programa de sócio-torcedor, visando uma conexão mais profunda com a base de fãs.

E, atualmente, o resultado de um longo processo pode ser observado no clube da Gávea, que conta atualmente com um dos melhores elencos do Brasil, diversos títulos conquistados e, em breve, poderá ter seu próprio estádio.

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