Condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual a uma jovem na discoteca Sutton, na Espanha, na madrugada de 31 de dezembro de 2022, Daniel Alves conseguiu liberdade provisória concedida pelo Tribunal de Barcelona. A medida só será possível mediante o pagamento de fiança, estipulada em 1 milhão de euros.
O pedido foi solicitado pela defesa de Daniel Alves na terça-feira (19) e atendido nesta quarta (20). A advogada do ex-jogador, Inés Guardiola, argumentou que o atleta já cumpriu um quarto da pena que o tribunal impôs no final de fevereiro, o que, em caso de sentença definitiva, o habilitaria a começar a receber benefícios penitenciários.
Inés ainda disse que o rapaz não fugiria do país, pois acredita na justiça espanhola. A defesa propôs, ainda, possíveis medidas para facilitar a saída, como o depósito de uma fiança de 50.000 euros (54.000 dólares, 271.000 reais) ou a entrega dos dois passaportes do ex-jogador, acrescentaram as fontes.
Reviravolta no caso Daniel Alves e possibilidade de cumprimento da pena em liberdade
Preso há mais de um ano, desde 20 de janeiro de 2023, o brasileiro aguardará a sentença definitiva fora da prisão. Tanto a defesa quanto a acusação recorreram da condenação por diferentes motivos. Agora, o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha, em primeira instância, e o Supremo Tribunal, vão decidir, definitivamente, o futuro do caso.
Além da condenação já imposta, Daniel Alves deverá cumprir outras obrigações estabelecidas na leitura da sua sentença. O brasileiro ainda terá pena de 5 anos de liberdade supervisionada após o cumprimento integral do tempo de encarceramento.
Somado a isso, a justiça prevê 9 anos de proibição de contato com a vítima. Durante o período de liberdade supervisionada, o ex-atleta deverá se manter a pelo menos 1 km de distância do local de trabalho e moradia da denunciante.
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